Caixa do Jogo ! |
No próximo dia 1º de Fevereiro, o Clube do Tabuleiro de Campinas estará disponibilizando gratuitamente aos interessados, os arquivos do Jogo "Ferrovias de São Paulo".
Este Jogo foi criado por Daniel Zucculin e Wagner Gerlach e tem como Tema as Companhias Ferroviárias que fizeram parte da História Ferroviária do Estado de São Paulo.
Trata-se de um Jogo Econômico na sua essência, onde o objetivo dos Jogadores é ser aquele que no final da partida, tiver a maior quantia em Dinheiro, conseguido através da Compra e Venda de Produtos, Compra e Venda de Locomotivas e Vagões, Compra e Venda de Ações das Companhias Ferroviárias e Companhia de Telégrafo, presentes no Jogo. O jogo é de complexidade média a alta!
Para aqueles que ainda não conhecem nossos Jogos criados, vai aqui um Link com todos eles:
Syntesis 2011
Reserva Ambiental 2014
A Colmeia 2014
Todos contra a Dengue 2015
A Colmeia - Micro Jogo 2015
Aguardem !
Surge a Locomotiva !
Em 1802 os mecânicos ingleses Richards Trevithich e Andrew
Vivian construíram uma “diligência a
vapor para estrada”. Montada sobre rodas com aro de ferro, era uma máquina
muito pesada que se recusava a andar. Trevithick teve a ideia de colocar o
veículo sobre trilhos. Surgia a primeira locomotiva. Em 1804, Trevithick
realizou uma nova experiência: Com uma locomotiva construída por ele próprio,
conseguiu rebocar cinco vagões, carregados com 10 toneladas de ferro e 70
homens, ao longo de um trajeto de 14,5 km. A proeza consumiu o espantoso tempo
de quatro horas e cinco minutos.
Desde o seu surgimento, o trem é considero uma das maiores
conquistas técnicas da era industrial, seguido da invenção do telégrafo, do
telefone, da lâmpada elétrica e do cinema, ocorridas também ao longo do século
XIX, o trem veio contribuir para o que as vanguardas da época chamaram de
futurismo no cotidiano, marcando o início de um tempo de movimento e velocidade
em contraposição à estagnação dos costumes nos séculos anteriores. Foi um
período em que alternaram-se o entusiasmo pelas novidades e o temos coletivo
frente aos avanços da ciência que, aos olhos do cidadão comum, parecia inverter
as leis da natureza, dando aos homens o supremo poder de controlar o tempo e
interferir mais incisivamente no espaço. Alterava-se rapidamente o cotidiano
das pessoas, sobretudo na Europa, então senhora do mundo. Os novos métodos de
produção, decorrentes da Revolução Industrial, por sua vez, imprimiam novas
exigências para a abertura de novos mercados e a expansão dos negócios.
Entre essas exigências estava a padronização universal dos
horários. Apenas para se ter uma ideia, no início do século XIX, quem cruzasse
os Estados Unidos de Nova York a São Francisco, passava por mais de duas
dezenas de zonas temporais. Eram regiões com padrões de horários próprios, algo
incompatível com o aproveitamento econômico e nacional do sistema de
circulação, exigido tanto pela indústria como pela ferrovia. As pressões das
companhias férreas provocaram um extenso debate sobre a necessidade de
padronização de horários, debate este que se prolongaria por quase um século.
Finalmente, em 1894, a Terra foi dividida entre 24 zonas temporais, tendo
Greenwich como meridiano zero, padrão vigente até hoje. Nascia o fuso horário, e
com ele chegava ao fim o mundo do local e do particular. A reboque das
locomotivas, os dias teriam sempre a mesma duração em todo o globo terrestre.
Fonte: www.abpfsp.com.br
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