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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Livro 'O Rei de Amarelo' da Ed. Clock Tower volta a ficar disponível

Devido a inúmeros pedidos a tradução do clássico 'O Rei de Amarelo' volta a ficar disponível na loja virtual da Ed. Clock Tower. Não perca essa chance, é uma edição de luxo e limitadíssima!!!

Trata-se de um dos maiores clássicos da literatura de fantasia e horror, escrito em 1895 pelo renomado Robert W. Chambers. Esse livro teve influencia muito grande na obra de H.P. Lovecraft, Stephen King e Neil Gaiman, só para vocês terem uma ideia. E essa edição será de colecionador, pois virá com capa dura, fita marca página, seu nome poderá, se quiser, ser impresso no livro, papel especial para impressão, contos extras, exemplares numerados e tudo o mais. E a edição é limitada e ficará disponível apenas até o dia 25 de dezembro ou enquanto durarem os estoques. Abaixo os links da editora e de aquisição do livro:

Adquira o livro em: http://goo.gl/l6ou2Q



Twitter: @clocktowerpress 






terça-feira, 25 de novembro de 2014

Tigris & Euphrates: Minha primeira paixão por um jogo !



Hoje vou falar um pouco sobre minha primeira paixão por um Jogo de Tabuleiro... Trata-se do bom e velho Tigris & Euphrates...
Lançado em 1997 e considerado a obra-prima de Reiner Knizia, Tigris & Euphrates resume tudo aquilo que um Jogo de Tabuleiro devia ser...



Longe... Muito longe de ter componentes magnificos, considero um dos poucos Jogos em que ainda podemos encontrar a "Essência" do que é realmente Jogar !!!
Não vou me enveredar nas Regras, pois existem outras pessoas que fazem isso melhor que eu, mas o Conceito de criar uma "Civilização", que na verdade no Jogo chamamos de "Dinastia"... Ter os melhores líderes e tirar proveito dos 4 aspectos principais desta Dinastia... Fazer com que Conflitos ocorram, muitas vezes, onde não estamos envolvido e fazer do Equilíbrio a viga mestra de melhor evoluir no Jogo, foi algo realmente genial colocado neste Jogo...



Knizia fez o simples... Faça uma Dinastia equilibrada... E vença !!!
Em muitos jogos, a idéia de "faça a maior quantidade de pontos possível" é incrustada em nossas cabeças de tal forma, que quando encontramos um Jogo que se você fizer isso, irá perder a partida, parece seguir na contra-mão do óbvio...
Tigris & Euphrates parece seguir a famosa receita do "arroz com feijão"... Que mata a fome da mesma forma que outros pratos mais valorizados.



Consegue depois de anos e anos e anos, ainda ser um dos 3 melhores Jogos de minha pequena coleção...
Esquecido pelo tempo e pelas produtoras... E também muito difícil de ser encontrado nas Lojas mais tradicionais de vendas de Jogos, parece passar intocável, mesmo com  milhares de Jogos sendo lançados todos os anos por aí...



E como uma primeira paixão... Jamais será esquecido !!!

https://boardgamegeek.com/boardgame/42/tigris-euphrates


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Brass - Apertado demais.. Mas um dos melhores jogos da coleção !



Primeiramente, vamos dar os devidos créditos a esta Revisão:
http://blog.spielportugal.org/2007/11/brass-review.html
Todos os créditos à eles !!!

Where there’s muck there’s Brass



Esta pode ser a frase que promove o Jogo Brass. Literalmente será intraduzível, mas poderá ser algo como: Onde quer que haja trabalho sujo, haverá dinheiro !

O mapa de Brass mostra-nos uma parte da Inglaterra, Lancashire, que viveu parte importante da Revolução Industrial. O jogo faz-nos uma recriação, mais ou menos fiel, daquilo que pode ser interpretado como um jogo de economia, “stricto sensu”, ou então um jogo de recriação histórica em que vivemos, de fato, dois períodos distintos: O período dos canais em que a circulação de mercadorias era feita por água, e o período do vapor, em que as mercadorias circulariam por comboio de trens, numa muito maior eficiência e quantidade.



E se os jogos têm mérito quando nos passam sensações reais, Brass consegue isso como poucos. Durante o jogo nós passamos mesmo por duas fases distintas. No período dos canais, tudo é mais curto, os recursos são mais miseráveis, as exportações e vendas de algodão são muito mais difíceis, assim como as ligações entre as cidades.



No período do comboio de trens o desenvolvimento nota-se a olhos vistos. Todos os investimentos dos jogadores são muito maiores, as ligações entre as cidades são muito mais eficientes e rápidas e a produção de algodão aumenta exponencialmente.

O jogo sugere uma lógica de crescimento econômico muito bem simulada e todos os jogadores sentem essa evolução na forma como passam, mais desafogadamente, a poder gerir os seus rendimentos. O problema, a dificuldade, está sempre na concorrência porque, inevitavelmente, os nossos adversários estão, tão ou melhor, preparados que nós para o advento do vapor.



Quando a principal crítica à última obra de Martin Wallace passa pela quantidade obscena de sorte/azar que ela acumula temos medo. Temos medo quando pegamos na novidade (Brass) e achamos que pode ser coisa idêntica. Ufa! Não é. Apesar disso, as cartas foram a forma encontrada para o funcionamento do jogo. Uma vez mais Martin Wallace voltou às cartas como mecânica principal. A questão aqui, em Brass, é que as cartas não são, ou não parecem ser, tão determinantes quanto isso. Elas representam um papel mais de organização de funcionamento que de funcionalidade, de facto. E depois trazem uma componente que o autor nunca descuidou e que faz parte da sua forma de fazer jogos – aquela pontinha de aleatoriedade. Mas aqui a aleatoriedade representa algo idêntico à aleatoriedade de Age of Steam, ou seja, é quase nula. Para além disso, existem recursos no próprio jogo que fazem com que essa aleatoriedade ou impossibilidade de realizar uma determinada ação, por falta de uma determinada carta, seja eliminada.




Também é recorrente dizerem que os jogos de Martin Wallace não são polidos. É verdade. E Brass não foge à regra. É muito pouco polido, é até algo rude e cheio de coisas que parecem que atravancam o avanço daquilo. Quando estamos a jogar, no início pelo menos, enquanto ainda não estamos totalmente confiantes no que estamos a fazer, jogamos com muitas dúvidas, apetece-nos agarrar nas regras. Brass é um jogo duro e sujo tal como a frase que o promove.

A pergunta a fazer é: Compensa ter Brass na coleção ?

Para aqueles que gostam de jogos, na sua essência, sem figurinhas e perfuminhos colocados aqui e ali, Martin Wallace mostra todo seu potencial e afasta jogadores... Brass é um jogo para poucos... É um jogo feito para aqueles que querem sentar à mesa e ficar concentrado por algumas horas... Concentrado mesmo!!!

Não verá muitas mesas... Jogos econômicos são para poucos... Apenas aqueles que gostam...

Mas Brass é um p... Jogo !!! Do início ao fim !!! Apertado!!! Extremamente seco!!! E que merece estar nas Estantes de todos !!!

Altamente recomendado !

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O Rei de Amarelo está chegando !!!

O CLÁSSICO LIVRO “O REI DE AMARELO” DE VOLTA, 120 ANOS DEPOIS...!



A Clock Tower, conhecida no Brasil pelo livro 'O Mundo Fantástico de H.P. Lovecraft', está numa forte campanha de pré-venda do livro clássico de fantasia e horror 'O Rei de Amarelo'. Esse livro foi escrito em 1895 por Robert W. Chambers e influenciou uma legião de escritores ao longo do tempo, entre eles estão H.P. Lovecraft, Neil Gaiman, Stephan King e mais recentemente Nic Pizzolatto que criou a série televisiva de enorme sucesso 'True Detective' da HBO. Existe uma lenda em torno desse tomo que dizem ser maldito, influenciando psicologicamente quem o possuir por guardar secretos terríveis do universo. Essa edição de 'O Rei de Amarelo' é especial de fã para fã uma vez que irá ter capa dura, fita marca-página, papel polen, contos extras que foram adicionados por Chambers posteriormente no livro original, ilustrações internas, além do que é uma edição numerada e quem adquirir o mesmo se quiser poderá ter seu nome eternizado no livro!



Poderia-se imaginar um livro caro? ERRADO! O livro está custando APENAS R$74,90, e com FRETE GRÁTIS para todo o Brasil! Mas ATENÇÃO: a edição é limitadíssima enquanto durarem os exemplares disponíveis. Portanto, CORRA e garanta o seu AGORA!

WEBSTORE: http://editora-clocktower.lojaintegrada.com.br/o-rei-de-amarelo-edicao-de-luxo

Site da Editora: http://editora-clocktower.com.br
www.facebook.com/oreideamarelo
twitter: @clocktowerpress

Nota pessoal: Apoiei e li o primeiro livro da editora Clock Tower, O Mundo Fanstástico de H.P. Lovecraft. Livro simplesmente primoroso, centenas de informações adicionais sobre a biografia do autor e dezenas de imagens, tradução excelente. Pelas informações que temos sobre O Rei de Amarelo, será um livro marcante, item de colecionador !
Apoiem e principalmente participem ! É empolgante fazer parte do processo desde a criação até o lançamento. Interatividade, transparência e respeito ao leitor são marcas da Clock Tower. Realmente uma editora de fã para fã !