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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Jogo de Tabuleiro utilizado na educação !

Achamos bem interessante este artigo, retirado do Site da Globo.com, e estamos colocando aqui no Blog do Clube.  Todos os créditos à eles !!!

http://extra.globo.com/noticias/educacao/professor-de-ciep-em-sao-goncalo-evita-reprovacao-em-massa-de-estudantes-com-jogo-de-tabuleiro-sobre-fisica-13401340.html

Comentário do Blog: Achamos interessante, quando os Jogos são utilizados na Sala de Aula, e mais ainda, quando é divulgado na Imprensa. Com isso, as possibilidades na Educação ampliam os horizontes, e os resultados, podemos ver na prática, através das experiências de Professores e Alunos. Abaixo, estamos transcrevendo o artigo publicado no Site da Globo.com, e que este exemplo, sirva para muitas Escolas de nossa Cidade e País.



Cartas e dados sobre a mesa. Ângela vira a ampulheta e puxa uma pergunta do bolo de cartas. As regras são claras: ela deve responder antes que o tempo acabe e, assim, garantir pontos para seu grupo. No caso dos alunos do Ciep George Savalla Gomes — Palhaço Carequinha, em São Gonçalo, a vitória independe de quem chega primeiro à última casa do tabuleiro. A partida vencida por eles foi contra as médias baixas. O jogo foi a solução encontrada pelo professor Douglas de Melo e Silva, de 27 anos, para uma realidade que o incomodou quando ele chegou à unidade estadual de ensino.
No Ciep — cujo prédio foi construído mas ficou abandonado por 15 anos, até ser inaugurado em 2010 —, as notas em Física da maioria dos alunos, no primeiro bimestre de 2013, ficaram muito baixas. A média girava em torno de 5. Havia o risco de reprovação em massa nos 1º e 2º anos do ensino médio. Mas a criatividade de Douglas reverteu, nos três bimestres seguintes, a derrota anunciada. Ele conseguiu dobrar as médias e evitou a repetência em sua disciplina.
— Quando percebi que as notas estavam no vermelho e a frequência dos alunos estava baixa, comecei a pensar numa forma de estimulá-los. Peguei um tabuleiro e adaptei o jogo. A base é o Banco Imobiliário, com as peças e casas para andar. Mas, no nosso jogo, cada carta traz uma questão de física — explica.

A novidade quebrou o estigma que as aulas de físicas traziam. Nada de decorar fórmulas e aplicá-las em intermináveis cálculos. A emoção das disputas e a vontade de vencer as partidas aguçaram o interesse pela teoria.
— O resultado veio com as notas. Elas aumentaram para 100% dos alunos. No fim do ano, as médias subiram para 8. Eles começaram a querer saber mais para acertar as respostas — conta.
O sucesso foi reconhecido e, hoje, todas as turmas do ensino médio na escola usam o tabuleiro nas aulas de física. Agora, o recreio começa na sala de aula.
— Antes, eu achava complicada a física. Mas as aulas se tornaram um momento de diversão. Quem não gosta de aprender se divertindo? — diz Wallace Ribeiro, de 17 anos, do 2º ano, que pulou de média 5 para 8.

Iep venceu o abandono
O jogo criado por Douglas reflete o espírito que motiva o grupo de professores da escola. Inaugurado em 2010, o Ciep Palhaço Carequinha já nasceu com a missão de vencer o abandono. Por quase 15 anos, o prédio da escola ficou largado. Virou casa para famílias sem teto. Foi reformado e aberto no segundo semestre de 2010. Hoje, estudam lá cerca de 500 alunos de ensinos fundamental e médio.

— Nosso desejo é manter os aluno dentro da escola. Por isso, trabalhamos bastante as aulas diferenciadas. Queremos motivar e mostrar que os alunos são capazes de vencer — diz a diretora da escola, Rosângela Ornellas.

Saerj

Na avaliação da Secretaria estadual de Educação, Saerj, a média dos alunos teve um aumento de 75% em 2013, na comparação com o ano anterior. Em 2012, alcançaram 2. Já em 2013, foi 3,5.

Aprovação

Entre 2011 e 2012, o índice de aprovação cresceu 5,5%. A reprovação caiu 14,7%. Os dados de 2013 ainda não foram fechados.

Muito a melhorar

Inaugurado em 2010, o Ciep tem apenas uma nota no Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico (Ideb), de 2011, antes do projeto, quando alcançou 2.9, numa escala de zero a 10.

Um comentário:

Anônimo disse...

Excelente compartilhamento! Sempre bom saber que cada dia mais estão (re)descobrindo os gameboards.
Grande abraço.
Flávio.